O Contador Ivan Carlos Gatti, fundador da GATTI CONTABILIDADE em dezembro de 1963, faleceu em 30 de abril de 2002, deixando para os seus herdeiros o legado de continuidade de um sonho que se tornou em uma grande empresa.
Ainda na década de 70, mais precisamente em 1976, Ivan Carlos Gatti começou sua trajetória classista, coordenando a 1ª Convenção dos Proprietários de Escritórios de Contabilidade.
Em 1983 fundou a Associação Profissional das Empresas de Serviços Contábeis, posteriormente transformada em Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Rio Grande do Sul – Sescon-RS, do qual também foi fundador e presidente no período de 1994 a 1996.
Em 1986 foi eleito presidente do Conselho Regional de Contabilidade – CRC/RS, sendo reeleito por mais um mandato e permanecendo até 1989.
De 1990 a 1993 foi presidente do Conselho Federal de Contabilidade – CFC, também por dois mandatos. Também idealizou, fundou e presidiu a Fundação Brasileira de Contabilidade de 2000 a 2001. Nos quatro anos de trabalho frente ao CFC, Ivan Carlos Gatti foi o responsável pela transferência do Conselho Federal da cidade do Rio de Janeiro para Brasília, dando início à construção da nova sede.
Desenvolveu um projeto pioneiro, em nível nacional, denominado “O Contador do ano 2000”, cuja meta prioritária consistia na capacitação e na valorização profissional mediante a Educação Continuada, que tinha como principal objetivo a elevação técnica, cultural e social do Contabilista.
Na sua gestão, o CFC realizou 2.699 cursos de Educação Continuada em todo país, com a participação de mais de 142 mil profissionais de Contabilidade.
Pela primeira vez na história do conselho, Gatti assinou convênios com universidades para a realização de cursos de pós-graduação na área contábil.
Por duas vezes ele esteve com o presidente da República, tratando de assuntos de interesse da profissão. Também foi responsável pela reformulação da Revista Brasileira de Contabilidade.
Gatti promoveu, ainda, a efetivação do recadastramento nacional de Contadores e de Técnicos em Contabilidade; reativou a edição das Normas Brasileiras de Contabilidade; adotou medidas de integração do Sistema CFC/CRCs com as entidades sindicais; e incrementou a representação da Classe Contábil brasileira em organismos internacionais, filiando o CFC à Associação Interamericana de Contabilidade – AIC.
Ele criou ainda, os CRCs de Rondônia, Amapá e Tocantins. Em 1996, no XV Congresso Brasileiro de Contabilidade, realizado no Ceará, foi condecorado com a Medalha “Mérito Contábil João Lyra”, maior distinção da classe contábil brasileira.